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Alergia alimentar: conheça os principais sintomas e tratamento

Casos de alergia alimentar podem chegar a 400 milhões em 2025

Por: Pietra Elias

Fonte: NTV

Publicado em: 14:20 27-02-2024

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Esta reportagem aborda a crescente preocupação com as alergias alimentares, enfocando os alimentos mais comuns que desencadeiam reações, como leite, ovo, soja, castanhas, trigo e frutos do mar.


Explora-se o impacto dessas alergias na vida cotidiana, as estratégias de adaptação e o papel crucial do diagnóstico precoce e do tratamento adequado, incluindo a inovadora imunoterapia oral.


Descubra como a mudança de hábitos e a interação com o ambiente podem influenciar a prevalência de alergias alimentares e como enfrentar esse desafio para melhorar a qualidade de vida.



Nos últimos anos, a prevalência de alergias alimentares tem crescido de forma alarmante, transformando-se em uma crise de saúde pública que afeta milhões de pessoas ao redor do globo.


A Organização Mundial da Saúde estima que os casos de alergia alimentar possam atingir a marca de 400 milhões até 2025. Esta condição, onde o sistema imunológico reage adversamente a certos alimentos, varia em gravidade e pode resultar em sintomas que ameaçam a vida, como dificuldade respiratória, coceira intensa e anafilaxia.


A alergia alimentar é desencadeada por uma variedade de alimentos, com leite de vaca, soja, ovos, castanhas, trigo e frutos do mar sendo os principais vilões.


Estes alimentos são responsáveis por aproximadamente 90% das reações alérgicas, fazendo com que indivíduos afetados e suas famílias enfrentem desafios significativos no dia a dia, desde a necessidade de ler meticulosamente rótulos de alimentos até a adaptação de utensílios de cozinha para evitar a contaminação cruzada. Especialistas apontam uma combinação de fatores genéticos e ambientais para o aumento das alergias alimentares.


Mudanças nos hábitos alimentares, com um consumo crescente de alimentos processados, redução do contato com a natureza e práticas de limpeza excessivamente rigorosas, juntamente com um aumento nas taxas de cesariana, são algumas das razões por trás deste fenômeno.


Estes fatores, combinados com predisposições genéticas, criam um ambiente propício para o desenvolvimento de alergias alimentares.


Apesar de não haver uma cura definitiva para as alergias alimentares, tratamentos como a imunoterapia oral têm mostrado promessa. Este método envolve a introdução gradual de pequenas quantidades do alimento alergênico no organismo, com o objetivo de dessensibilizá-lo e aumentar a tolerância ao longo do tempo.


Além disso, a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce e a gestão adequada da condição são fundamentais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.


Em face do crescente número de casos, é imperativo que haja uma maior conscientização e recursos dedicados à pesquisa e tratamento das alergias alimentares.


Combinando esforços de saúde pública, educação e inovação em tratamentos, podemos aspirar a um futuro onde as alergias alimentares possam ser eficazmente geridas ou até prevenidas.


A batalha contra as alergias alimentares é complexa, mas com informação, apoio e cuidado adequado, é possível enfrentar os desafios que elas apresentam.



As alergias alimentares estão aumentando em prevalência, com a expectativa de afetar até 400 milhões de pessoas em 2025.


Leite de vaca, soja, ovos, castanhas, trigo e frutos do mar são responsáveis por cerca de 90% das alergias alimentares.


Os sintomas podem variar e incluem coceira pelo corpo, manchas vermelhas e dificuldade para respirar, evidenciando a gravidade das reações alérgicas.


Indivíduos com alergias severas, como no caso de Ágatha, necessitam de adaptações significativas em sua dieta e utensílios de cozinha para evitar a contaminação cruzada.


Mudanças nos hábitos alimentares, menor contato com a natureza, limpeza excessiva dos ambientes e aumento nas taxas de cesariana são citados como fatores que contribuem para o aumento das alergias alimentares.


O diagnóstico precoce é crucial para o sucesso no tratamento das alergias alimentares, permitindo a implementação de estratégias de manejo adequadas.


Não existe cura completa, mas tratamentos como a imunoterapia oral, que envolve doses crescentes do alérgeno, mostram-se promissores na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.


A contaminação cruzada é uma preocupação séria, necessitando de atenção especial na separação de utensílios e alimentos, bem como na escolha de produtos de higiene pessoal.



Qual é a experiência de uma família ao lidar com alergias alimentares severas?


A família de Ágatha teve que adaptar completamente sua rotina, excluindo alimentos com leite e ovo e utilizando utensílios de cozinha separados, devido à severidade da alergia alimentar de Ágatha.



Quais são os principais sintomas de alergias alimentares?


Os principais sintomas incluem coceira em todo o corpo, manchas vermelhas e dificuldade para respirar.

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Um diagnóstico precoce é crucial para o sucesso do tratamento, permitindo abordagens como a imunoterapia oral para dessensibilizar o corpo ao alérgeno.

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