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Família de jovem que morreu no parto afirma estar sofrendo negligência médica mais uma vez

A luta agora é para conseguirem atendimento para a pequena Valentina

Por: Pietra Elias

Fonte: NTV

Publicado em: 14:54 15-04-2024

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Negligência médica em Patos de Minas gera tragédia familiar. Neste relato comovente, a família de Laressa Rosa conta como a falta de atendimento adequado no Hospital Regional levou ao trágico desfecho após o parto. Meses depois, a luta continua com a pequena Valentina enfrentando graves problemas de saúde.

A perda de Laressa e os desafios de saúde enfrentados por Valentina destacam falhas críticas no atendimento hospitalar e na gestão da saúde pública. A falta de recursos e treinamento adequado são fatores chave que contribuem para essas tragédias. É essencial que haja uma investigação rigorosa e transparente dos protocolos médicos e das práticas administrativas.

A história de Laressa Rosa deve servir como um chamado urgente para reformas no sistema de saúde. As autoridades devem implementar melhorias significativas na infraestrutura hospitalar, no treinamento de pessoal e na fiscalização das práticas médicas. A sociedade civil, por sua vez, pode ajudar pressionando por mudanças e transparência.

A tragédia enfrentada pela família de Laressa Rosa em Patos de Minas revela diversas falhas críticas no sistema de saúde local. Inicialmente, a falta de acompanhamento adequado durante uma gravidez classificada como de alto risco já indica uma negligência nos procedimentos padrões de saúde. A situação se agrava com a recusa inicial do hospital em prestar o devido atendimento emergencial, o que culminou na perda de Laressa e em complicações sérias para a saúde de sua filha, Valentina.

Além disso, a exclusão do genro durante procedimentos críticos como o ultrassom destaca a falta de humanização no atendimento. Esses eventos destacam a importância de um acompanhamento médico rigoroso e acessível, a necessidade de transparência e comunicação eficaz entre hospital e pacientes, e a urgência de uma fiscalização mais intensa sobre as práticas médicas em hospitais regionais.

Na época o jornalismo da NTV acompanhou o caso de Laressa Rosa, mãe da Valentina. A Fhemig responteu no dia 5 de maio de 2023, sobre as alegações de negligência médica na morte de jovem após o parto:
"A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) informa que todas as ações e condutas necessárias foram adotadas e registradas pela equipe assistencial do Hospital Regional Antônio Dias (HRAD) para salvaguardar a paciente. Após avaliação médica e realização de exames, foi detectado o quadro de emergência obstétrica, com clara indicação de abordagem cirúrgica. Familiares que acompanhavam a paciente foram informados da gravidade do caso."

O que aconteceu com Laressa Rosa?
Laressa Rosa morreu após o parto devido a complicações e alegada negligência médica no Hospital Regional.

Por que a família acusa o hospital de negligência?
A família acredita que o hospital falhou em não fornecer o atendimento adequado durante a gravidez de alto risco e na emergência do parto, resultando na morte de Laressa.

Qual é a situação atual da filha de Laressa, Valentina?
Valentina, com 11 meses, enfrenta problemas de saúde como pneumonia e tem recebido atendimento ineficaz, aumentando a frustração da família com o sistema de saúde.
saúde pública
Na época o jornalismo da NTV acompanhou o caso de Laressa Rosa, mãe da Valentina. A Fhemig responteu no dia 5 de maio de 2023, sobre as alegações de negligência médica na morte de jovem após o parto:
"A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) informa que todas as ações e condutas necessárias foram adotadas e registradas pela equipe assistencial do Hospital Regional Antônio Dias (HRAD) para salvaguardar a paciente. Após avaliação médica e realização de exames, foi detectado o quadro de emergência obstétrica, com clara indicação de abordagem cirúrgica. Familiares que acompanhavam a paciente foram informados da gravidade do caso." 

A prefeitura disse em nota:
"A criança foi admitida na UPA e estava internada, cadastrada no SUS Fácil, aguardando a transferência. Apresentava quadro estável, sem indicação de vaga zero. Contudo, a família a retirou da unidade sem alta médica, sendo inclusive registrado B.O por evasão."
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