Brasil alcança menores níveis de pobreza e extrema pobreza desde 2012, aponta IBGE

O Brasil alcançou os menores níveis de pobreza e extrema pobreza desde 2012. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esta foi a terceira queda consecutiva do índice, que vem diminuindo desde 2022, após atingir o percentual mais alto em 2021.

Atualmente, a população de pobreza recuou de 27,3% para 23,1%, com uma redução de 8,6 milhões de pessoas. Vale destacar que o indicador considera pessoas com rendimento domiciliar per capita inferior a R$ 6,85 por dia, o equivalente a R$ 694,00 por mês.

Os parâmetros utilizados são os propostos pelo Banco Mundial. A proporção de pessoas na extrema pobreza também apresentou uma queda significativa no período. O percentual recuou de 4,4% em 2023 para 3,5% em 2024, uma redução de 1,9 milhão de pessoas. 

De acordo com o IBGE, a extrema pobreza seria quase três vezes maior sem programas sociais como o Bolsa Família. Ou seja, se não existissem os benefícios de programas sociais, a extrema pobreza teria sido 6,5 pontos percentuais maior: de 3,5% para 10,0%.

Regionalmente, o Nordeste teve a maior redução anual na proporção de pobres: de 47,2% em 2023 para 39,4% em 2024. As taxas chegaram a 4,5% e 30,4% entre mulheres pretas ou pardas, enquanto entre os homens brancos os percentuais foram de 2,2% e 14,7%.

Agora, pelo novo modelo do Bolsa Família, pelas políticas sociais adotadas, além de tirar da fome, também estamos superando a extrema pobreza e a pobreza, caminhando para o Brasil alcançar, cada vez mais, uma robusta classe média, porque é isso que fortalece nosso país", ressaltou o IBGE.