Mãe relata perseguição à filha por professora de escola municipal de Guimarânia

No dia 15 de março, a Polícia Militar foi acionada por uma mãe que relatou um caso de perseguição com relação a filha, de 8 anos, na Escola Municipal Monsenhor Sebastião Fernandes, em Guimarânia. Segundo o relato da mãe, que consta no B.O., a filha vem sofrendo perseguições há mais de um ano por parte de sua ex-professora, que já teria praticado violência física e psicológica contra a criança.

 

A mulher explicou que recentemente foi informada pela diretora da Escola Municipal Monsenhor Sebastião Fernandes sobre uma festa de aniversário que a professora planejava realizar na sala de aula, que a criança compartilha com o filho da professora. Preocupada com a segurança da filha, a mãe inicialmente concordou em não enviar a menina para a escola no dia da festa, mas, posteriormente, reconsiderou e decidiu que era importante que sua filha frequentasse as aulas regularmente.

 

Com orientação de um advogado, a mãe informou à diretora da escola, sobre a decisão de enviar a filha para a escola no dia da festa, pois considerava essa ação a mais correta. Após isso, a diretora garantiu que não haveria mais a festa na escola, no entanto, a situação gerou constrangimento para a estudante, uma vez que todos os colegas levaram presentes para o aniversariante, filho da professora.

 

A mãe da menina relatou que no ano de 2023, a filha foi aluna da professora, e que os problemas de perseguição à estudante por parte da professora são recorrentes e que já acontecem desde o ano passado. Relatou ainda à Polícia que a filha já foi agredida fisicamente pela ex-professora, além de que já foi exposta ao ridículo na frente da turma, já teve materiais extraviados pela professora, já teve objetos pessoais tomados e jogados fora, e constantes ações de diferenciação e preconceito com relação aos demais alunos. E que depois de muitas reclamações a escola trocou a professora de sala de aula.

 

A mãe da estudante também informou que as perseguições continuaram mesmo depois da professora ter sido substituída como professora da filha. A ex-professora da menina ainda trabalha na mesma escola e continua agindo de forma hostil em relação à criança, o que demonstra um comportamento preocupante e desequilibrado, segundo a mãe da criança.

 

Após contato com a diretora da escola, foi constatado que medidas foram tomadas para preservar a crianças envolvida no conflito. O Prefeito Guimarânia, Adílio Alex, também demonstrou conhecimento da situação e se comprometeu a tomar as medidas necessárias para garantir a segurança e integridade da estudante.

 

Segundo relatos, a professora admitiu que há animosidade entre ela e a mãe da menina e se comprometeu a buscar uma solução pacífica para o conflito, visando o bem-estar da criança.

 

Durante as diligências, foi descoberto um incidente anterior envolvendo a professora, onde ela foi acusada de injúria por xingar uma mãe na frente de seus filhos, por motivos ligados a relacionamentos amorosos anteriores. O caso continua em investigação pelas autoridades competentes, enquanto a comunidade escolar aguarda por uma resolução que garanta um ambiente seguro e acolhedor para a aluna e demais estudantes.

 

Em nota, a Prefeitura Municipal de Guimarânia disse:

“Considerando as notícias que vêm sendo veiculadas nos últimos dias, envolvendo a Escola Municipal Monsenhor Sebastião Fernandes, vem a Secretaria Municipal de Educação a público esclarecer que todas as providências cabíveis, neste momento, visando o esclarecimento dos fatos, estão sendo envidadas, inclusive a remoção de servidor para outro educandário, uma vez que o bem estar de todas as crianças é, como sempre foi e continuará sendo, nossa única prioridade.

 

Nesta oportunidade, Iamentamos profundamente que a Escola Municipal Monsenhor Sebastião Fernandes, a qual sempre inspirou respeito e admiração de toda a sociedade guimaranense, esteja sendo exposta, notadamente pelo fato de que tal exposição é extremamente prejudicial aos alunos e ao bom andamento das atividades escolares”.

 

Patrícia Abadia Bernardes Alves, secretária municipal de Educação em apuração do jornalista Matheus Borges disse que: "as medidas iniciais foram tomadas no início da semana passada e comunicado aos envolvidos. E a sindicância corre de forma interna. Além disso, reforça que a educadora foi transferida daquele educandário até que todo processo ocorra.

 

O Jornalismo da NTV tentou entrar em contato por telefone com a ex-professora, acusada de perseguição, mas não conseguiu resposta por parte da educadora.