O vereador, João Marra (PROS), disse nesta segunda-feira (23), que ainda não recebeu notificação judicial sobre a ação de perda de mandato ajuizada pelo Patriota. O partido reclama que Marra filiou-se ao PROS, sem qualquer justificativa.
Pela decisão do desembargador, MaurÃcio Soares, do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais – TER-MG, João Marra e o Partido Republicano da Ordem Social – PROS, tem 5 dias, a partir do momento que forem intimados pessoalmente, para explicarem qual o motivo de Marra ter deixado o Patriota.
Na ação apresentada pelo Patriota, a saÃda de Marra foi sem justa causa. O vereador resolveu mudar de sigla partidária para se lançar como pré-candidato a deputado federal.
A Reforma Eleitoral de 2015 diz que o cargo ocupado por um polÃtico pertence ao partido e não ao candidato. A determinação estipulada em 2018 pelo Tribunal Superior Eleitoral é que os polÃticos só possam realizar a troca de partido ao fim do mandato. Caso, eles troquem sem consentimento da sigla ou haja questionamento do suplente pode haver sanções, como a perda do cargo polÃtico.