Justiça autoriza médico investigado pela morte de dentista a deixar recolhimento noturno e se mudar da comarca
No entanto, ele continua proibido de manter qualquer contato com testemunhas do processo
12/07/2019 - 12h00
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais – TJMG, concedeu nesta quinta-feira (11) um habeas corpus parcial favorável ao médico Daniel Tolentino, que é investigado pela morte da dentista Roberta Pacheco, de 22 anos, ocorrido em março deste ano.
No mês de abril, Daniel Tolentino, que estava preso no Presídio Sebastião Satiro, teve a prisão revogada. Na época a Justiça decretou medidas cautelares, determinando que o médico não poderia sair da cidade, sendo também obrigado a se recolher em casa a partir das 20h até as 6h da manhã, inclusive em finais de semana e feriados.
Com a decisão unanime concedida por três desembargadores da 7ª Câmara Criminal do TJMG, Tolentino fica dispensado do recolhimento noturno e tem a autorização de poder se mudar da comarca, para o exercício profissional. No entanto, a Justiça manteve a cautelar que continua proibindo o médico de manter qualquer contato com testemunhas ouvidas no processo.
Nós entramos em contato com o advogado de defesa, Braian Epstein, que confirmou a informação sobre a decisão judicial.
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