Logo Patosja

Mãe de recém-nascida agradece e aponta erro médico no Hospital Regional de Patos de Minas

Médicos de Paracatu relataram falta de exames essenciais na criança 

Por: Redação PatosJá

Fonte: NTV - Lorena Teixeira

Publicado em: 16:05 21-03-2025

Compartilhar:


A mãe da recém-nascida, que precisou ser transferida para Paracatu após não conseguir vaga no Hospital Regional de Patos de Minas, agradeceu à população pela solidariedade e apontou um possível erro médico da unidade de saúde patense. Segundo Beatriz Pereira, a filha não tinha nada.  

Primeiro, Beatriz enfrentou dificuldades antes do parto, quando precisou esperar pela cesárea em jejum prolongado. Em seguida, a criança passou por uma lavagem estomacal após engolir líquido durante o parto. Diante da situação, Maria Alice carecia de um leito de UTI Neonatal. 

Médicos de Paracatu relataram falta de exames essenciais na criança 

Sem conseguir vaga no Hospital Regional, a família pediu socorro e conseguiu uma vaga em Paracatu, quando surgiu um novo obstáculo: a dificuldade para conseguir transporte até o hospital. A suspeita era de que a recém-nascida estava com uma infecção ainda desconhecida. 

“A médica falou que ia pedir os exames daqui de Patos para poder acompanhar, só que os médicos não quiseram enviar os exames para os médicos de Paracatu”, disse a mãe. 

Bactéria 

Em Patos de Minas, os médicos informaram que a transferência teria ocorrido devido à presença de uma bactéria. De acordo com Beatriz, ao chegar em Paracatu, a equipe médica relatou a falta de exames essenciais que pudessem comprovar a presença da bactéria na criança.

“O exame chegou e ela não tinha nada. Não tinha bactéria, não tinha infecção e as médicas de lá já pediram para tirar tudo dela”, contou Beatriz. 

Após a descoberta de que a criança não tinha nada, a família apontou um possível erro médico no Hospital Regional Antônio Dias (HRAD). Hoje, com 19 dias de vida, Maria Alice está bem e com saúde. Para a mãe, o que fica é a gratidão a todos que a ajudaram durante o momento difícil.

A NTV entrou em contato com a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG) a pedido de um posicionamento e aguarda resposta.
Leia também