Alopecia em mulheres: um problema mais comum do que parece
Avanços nos tratamentos têm proporcionado novas possibilidades
A queda de cabelo não é um problema exclusivo dos homens. Milhões de mulheres também enfrentam a alopecia, uma condição de fatores genéticos ou condições e hábitos de saúde, que causam impactos significativos na autoestima. Por isso, é importante entender os sintomas.
A revelação da apresentadora Xuxa sobre sua luta contra a alopecia, também conhecida como calvície, trouxe visibilidade para um problema que atinge milhões de mulheres. A empresária contou que já tentou diversos tratamentos e cogita raspar a cabeça para evitar o desgaste.
No entanto, a condição não afeta apenas celebridades. A queda capilar pode ter diferentes causas e impactar de forma profunda na vida de quem ela se manifesta. De acordo com a médica tricologista Patrícia Ribeiro, existem inúmeras formas e tipos de alopécia.
“A principal entre mulheres e homens é a famosa androgenética, que é de causa hereditária e hormonal, mas também tem as alopecias cicatriciais, areata e eflúvio telógeno”, disse a médica.

Patrícia explicou que muitas mulheres começam a perceber o afinamento dos fios sem entender o motivo. Há casos em que a perda excessiva dos fios pode indicar um problema maior. Assim, identificar os sinais no momento certo é essencial para um diagnóstico e tratamento precisos.
“O fator emocional é um grande agravante para ter a causa do eflúvio telógeno, que é quando desenvolvemos por fatores externos da nossa vida”, pontuou a tricologista.
Apesar dos desafios, a informação e os avanços nos tratamentos têm proporcionado novas possibilidades. O diagnóstico precoce é essencial para evitar a progressão da queda capilar e preservar a saúde dos fios. O mais importante é lembrar que há tratamento para a condição.
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