Prefeitura diz que aguarda relatório final do TCE, que identificou irregularidades na UPA

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais iniciou, na última terça-feira (5), uma operação de auditoria inédita nas unidades de saúde em todo o estado. A fiscalização visa verificar detalhadamente a prestação de serviço público de saúde.

Na operação de Saúde do TCE, são fiscalizados, por exemplo, tempo de espera, atendimento, validade de equipamentos e remédios, descarte de resíduos e pontualidade dos profissionais.

Nesta quinta-feira (7/11), a UPA de Patos de Minas foi uma das unidades fiscalizadas, e várias irregularidades foram identificadas, tais como:

- Ausência de pulseiras de classificação dos pacientes pelo Protocolo de Manchester.

- Mau cheiro nos banheiros provisórios da recepção.

- Ausência de AVCB, que é o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, documento que atesta a conformidade do local com as normas de segurança contra incêndios.

Outros problemas também foram identificados, incluindo:

- Depósito de lixo sem identificação dos tipos de resíduos.

- Banheiros sem acessibilidade.

- Extintores com prazo de validade vencido.

- Pacientes recebendo medicação nos corredores.

- Painel de senhas da recepção com defeito.

Em nota, a Prefeitura de Patos de Minas informou que aguardará o relatório final das auditorias realizadas pelo TCE na UPA para tomar as providências necessárias em atendimento às recomendações do Tribunal.

A prefeitura acrescentou que a maioria das observações feitas pelo órgão possui justificativas válidas, como o mau cheiro nos banheiros provisórios, que são uma alternativa temporária devido às obras de ampliação da unidade.

A prefeitura também informou que a fiscalização constatou o pleno funcionamento da UPA de Patos de Minas, que realiza cerca de 700 atendimentos diários. Todos os médicos de plantão estavam cumprindo seus horários, e todos os medicamentos estavam dentro do prazo de validade.