Saiba os direitos concedidos às vítimas de acidentes de trânsito
Patos de Minas chegou a 2206 casos até setembro deste ano
Um levantamento do Observatório de Segurança Pública (OPS) registrou 2.206 acidentes entre os meses de janeiro e setembro deste ano, em Patos de Minas. De acordo com a pesquisa, a quantidade de ocorrências de trânsito impacta na procura por benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O observatório indicou que o ano de 2023 foi marcado por 2826 acidentes em Patos de Minas, sendo divididos em 116 vítimas sem lesões aparentes, 941 com fraturas leves, 163 com vítimas em estado grave e 14 mortes. Os locais com maior registro foram na Rua Major Gote, com 238, Avenida JK, com 169, Marabá, com 85, e Avenida Fátima Porto, com 83.
Já em 2024, até o mês de setembro, o número chegou a 2206 casos, faltando três meses para o fim do ano. Desse número, 57 vítimas não tiveram lesões aparentes, 712 tiveram fraturas leves, 121 ficaram em estado grave e 14 foram fatais. Os locais com maior incidência continuam os mesmos do ano anterior.
Direitos
A depender da gravidade do acidente, algumas vítimas precisam de um auxílio durante a recuperação. É nessa fase que a ajuda previdenciária se faz presente. Segundo a advogada Kênia Araújo, em casos de acidentes fatais, a família da vítima também tem o direito de ser resguardada, conforme o grau de parentesco ou idade.
No entanto, a advogada explicou que, em relação ao lado cível, tudo depende de qual tenha sido a logística do acidente. Se o segurado falecido tiver dependentes aptos à habilitação da pensão por morte, esse benefício poderá ser requerido para o marido, esposa, filhos de até 21 anos ou maiores com invalide.
O seguro DPVAT também faz parte do auxílio que custeia medicações de até R$ 2.500 que não são acobertadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Vale destacar que, apesar dos suportes fornecidos às vítimas de acidentes de trânsito, o mais importante é evitar acidentes e colaborar para que os números parem de subir no município patense.
“Temos que dirigir com cautela e cuidado não só para a preservação da nossa vida, mas também a de terceiros”, ressaltou Kênia.