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Ministério Público investiga contratação de dupla sertaneja pela prefeitura de Patos de Minas

O prefeito Luís Eduardo Falcão já foi notificado para se manifestar

Por: Redação PatosJá

Fonte: Ministério Público

Publicado em: 8:22 19-04-2024

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imagem colorida, mostrando a entrada principal da prefeitura de Patos de Minas

O Ministério Público instaurou procedimento para investigar denúncia contra o prefeito de Patos de Minas, Luís Eduardo Falcão, sobre a contratação de uma dupla sertaneja. O valor seria maior do que o pactuado em outras cidades e, segundo o denunciante, configuraria uma ação eleitoreira.


A Ouvidoria do Ministério Público se manifestou sobre a notícia de fato protocolada no órgão. A 1ª Promotoria de Justiça, nessa quarta-feira (17), comunicou diligência e instaurou procedimento sobre a suposta prática de abuso de poder e propaganda extemporânea praticada pelo Prefeito Luís Eduardo Falcão.


A denúncia trata da legalidade na contratação do show da dupla César Menotti e Fabiano, e conforme o documento, no valor de R$ 360 mil. Ressalta-se que, em anos anteriores, o show de Di Paulo e Paulino custou R$ 115 mil e o de Gian e Giovane, R$ 130 mil. O denunciante questiona por que então dobrar o valor da contratação de apenas um show e em pleno ano eleitoral.


Ele afirma que a atitude não é "ética, moral e tampouco plausível". Ainda de acordo com o denunciante, a contratação configuraria abuso de poder político e ato de improbidade administrativa, pois o valor não estava previsto no orçamento municipal. Afirma ainda que a ação tem cunho eleitoral visando a reeleição do prefeito Luiz Eduardo Falcão.


O denunciante ressalta que a mesma dupla irá se apresentar em cidade próxima a Patos de Minas por um valor inferior ao pactuado com a prefeitura patense e, assim, pede a intervenção do Ministério Público para a suspensão do contrato, diante também de outras necessidades, como as primárias no município, nas áreas de saúde, educação e saneamento básico, por exemplo.


O prefeito Luís Eduardo Falcão já foi notificado e terá 48 horas para manifestar-se ao Ministério Público.

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